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Seja extraordinário no simples!

01/04/2025

Já reparou como a gente complica o que poderia ser fácil? Como vivemos buscando o extraordinário nos lugares errados? Acreditamos que ser grandioso é sobre feitos megalomaníacos, marcos históricos, algo digno de viralização. Mas, e se eu te dissesse que o extraordinário mora no simples? Que ele se revela nos detalhes que passam despercebidos?

Quando me refiro ao extraordinário, quero falar do que é incomum, raro, admirável. Por exemplo, quem escuta de verdade, sem estar apenas esperando a vez de falar. Quem lembra de como você gosta do café. Quem vê o que ninguém viu e se importa com o que quase todo mundo ignora. O extraordinário não está em grandes discursos, mas na paciência de repetir algo pela terceira vez sem perder a calma e na generosidade.

Fomos condicionados a achar que precisamos de mais. Mais dinheiro, mais sucesso, mais reconhecimento. Mas no fundo, não é sobre quantidade. É sobre qualidade: de presença, de entrega, de intenção. O extraordinário está no tempo que se doa, na transparência de uma conversa difícil.

E como se constrói o extraordinário no simples? Primeiro, desacelerando. Percebe como estamos sempre correndo atrás de algo? Como se a vida fosse um jogo em que precisamos acumular troféus para provar que fomos relevantes. A vida extraordinária não está no acúmulo, mas na profundidade do que se vive.

A vida extraordinária nos convida a sair da sensação de FOMO (Fear of Missing Out), o medo de perder algo, que nos mantém conectados 24 horas por dia. Te faz abrir as redes sociais e pensar que está ficando para trás, deixando você exausto. Em vez disso, devemos viver mais o JOMO (Joy of Missing Out), a alegria de perder algo, a liberdade de escolher o que realmente importa. É desligar o celular sem culpa, dizer “não” sem remorso, curtir a própria companhia sem achar que está desperdiçando tempo.

Para viver o extraordinário no simples, é fundamental aprender a ajustar o foco e as prioridades. Se sua régua de sucesso for sempre externa, nunca vai se sentir suficiente. Sempre haverá alguém mais rico, mais famoso, mais bonito, mais “instagramável”. Mas, se o sucesso for medido pelo impacto que causamos na vida de quem realmente importa, tudo muda. O extraordinário nasce quando escolhemos ser presença, e não apenas resultado.

Por fim, é essencial cultivar o autoconhecimento. Parece óbvio, mas não é: o extraordinário já está dentro de você. A tentação dos excessos e da comparação é sedutora, mas esgota e adoece. A ambição desenfreada promete muito e entrega pouco. No final, é no simples que a gente encontra o que realmente faz a vida valer a pena.

Então, se quiser ser extraordinário, não corra atrás do inalcançável. Apenas esteja. Apenas seja. O extraordinário está no trivial e mora em você, na leveza da presença — é só decidir enxergar.

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